Ah como eu queia matar essa tal de esperança
E poder me libertar das alforjas da fantasia
Da vida que diz que o homem é capaz de tudo
Ah como eu queria correr atras do passado
Voltar a ser criança, ser inocente
E redescobrir aquilo que minha vista desprezou
Ah como eu queria guardar a tristeza mundial
E introduzi-la no fundo do seu coração
Pra você sentir na pele como é ser decepcionado
Mas como sou fruto de pura invenção
Não me alimento da sua dor, a produzo
Fazendo com que suas lágrimas sequem antes de cair
E todos os seus sonhos bons serão sugados
Como o sangue que estou a retirar
Logo logo a dor passa e outra vítima terei que matar
Fabrisio Ferreira
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